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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

TODOS DIFERENTES,TODOS IGUAIS (PARTE IV)

Hoje,vive-se uma evolução tecnológica quase diária. Diz-se até que, quando se compra um computador,ele já está desatualizado, pois o tempo que passou entre a altura em que saiu da fábrica e chegou a casa de quem o comprou, foi o suficiente para que se fizessem novas descobertas.

A nível de saúde e problemas com ela relacionados, tais como a infertilidade, graves doenças ainda sem cura,etc.,(Ontem vi um Documentário em que, ainda em 1988, infertilizavam as mulheres Rom, por acharem que a raça era inferior do ponto de vista social e do intelecto!!!...) as evoluções tecnológicas são, também, imensas. E é aí que se colocam mais problemas relacionados com a DIGNIDADE HUMANA.
Começa o paciente por se sentir inferiorizado, por exemplo, ao pensar que não se portou como devia, não fez medicina preventiva, não se alimentou convenientemente, etc.(os que podem fazê-lo).
Depois, se precisa de ser hospitalizado, pode  sentir-se particularmente vulnerável desde que chega ao edifício: ou porque o porteiro é mal encarado e lhe fala com arrogância, ou porque a funcionária do serviço administrativo é impaciente, ou porque, uma vez no hospital, não é tratado com um mínimo de humanidade.(Isto se houver hospitais; onde os há, já assisti a cenas de uma total falta de humanidade por parte de médicos!...).

Mais, dependendo da situação de cada um, surgem vários problemas: quando se trata de um caso de infertilidade e o médico vai resolvê-lo por fecundação in vitro, o facto de criar vários embriões para depois implantar só um, vai fazer com que os outros fiquem num ambiente de crio-preservação mas, não deixando de ser um SER HUMANO, embora no seu início; aqui já vai acontecer um atentado à DIGNIDADE HUMANA- tudo consequências do avanço tecnológico.
Os embriões não podem ser preservados indefinidamente e, o que viria a ter como resultado um ser humano, vai morrer ou vai ser usado em experiências.
Felizmente, já há países com legislação própria para que tal não aconteça. 

9 comentários:

Marte disse...

Não é só no campo da Medicina que a ética e a dignidade deveriam ser tidas em conta; Também no Direito se assiste, com relativa passividade, a alguns atropelos.

Anne Lieri disse...

Beatriz,um texto perfeito e disse tudo que muitas vezes fica engasgado em nossa garganta!Até onde o homem irá com esses supostos avanços sem parar pra pensar na dignidade humana?Parabéns pelo excelente argumento!bjs,

manuela barroso disse...

Olha, parabéns pelo assunto excelentemente tratado- não fosses exímia em tudo o que te incubiam- e com a sensatez que te é peculiar de o tratar com respeito que merece e o quanto baste, numa matéria tão delicada como de escorregadia!
Excelente minha querida Beatriz-
Bjissssssssssss

Arione Torres disse...

Oi Beatriz, parabéns pelo post, muito bom.
Tenha uma linda semana e bom feriado, beijos!

Lua Singular disse...

Oi Beatriz!
Tanto se fala de infertilidade, eu resolvi esse meu problema tão facilmente, adotei um garoto, hoje homem, que é a razão do meu viver. Fácil, não??
Meus comentários são moderados, por isso quando clica publicar o comentário não aprece na hora.
Obrigada
Lua Singular

Silenciosamente ouvindo... disse...

Peço imensa desculpa, mas tenho que
lhe pedir um favor. Em que post
do meu blogue http://intemporal-pippas.blogspot.com deixou comentário, se se lembrar? Eu nos
comentários vejo que tenho um
comentário seu, dei ordem para que
fosse colocado e não o encontro.Se
eu souber em que post comentou
pode ser que eu consiga descobrir o
que se passou. Eu sou muito amiga do Nilson e ele já me tem cedido
poemas. Tenho um blogue http://sinfoniaesol.wordpress.com
onde insiro poesia.
Os meninos que estão no meu blogue
são filhos de uma sobrinha minha,
portanto sobrinhos-netos.Infeliz-
mente não tive filhos.
Voltarei ao seu blogue sempre
que possa.
Beijinhos
Irene Alves

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Excelente texto. Por ser um assunto extremamente polêmico, prefiro não emitir minha opinião. É como no caso do aborto. Só sei que eu não me submeteria a essas práticas.
Li o comentário da Dorli: como ela, não conseguindo engravidar, adotei um menino recém nascido que hoje é um belo e honrado rapaz.
Tão simples de resolver, a infertilidade!

Um beijo, Beatriz,
da Lúcia.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Um texto de muita profundidade sobre assuntos polémicos e que infelizmente não são muito debatidos.
Infelizmente a humanidade está cada vez mais desumanizada.


Um beijinho com carinho
Sonhadora

Humberto Maranduva disse...

Maria Beatriz

Gostei bastante do teu texto. Evidentemente que, numa matéria como a que acabas de abordar, corremos todos o risco de atropelar o politicamente correcto, até porque a temática reveste um conjunto de vertentes (médica, biológica, psicológica, ética, deontológica, moral, social, económica, política, que sei eu), relativamente às quais as maiorias pouco ou nada sabem, sendo sempre levadas pelo peso do senso comum ou pela força dominadora da propaganda governamental que, normalmente, defende os interesses abstrusos do grande capital financeiro.

Com tudo isto, não dei a minha opinião, mas vou dá-la. A propagação da vida na terra, salvo raras e ponderadas excepções, deve verificar-se da forma mais natural possível.

Manuel Bragança dos Santos